Total de visualizações de página
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Do abismo ao céu
Ainda sentado na panela do abismo,
logo à abaixo, as labaredas,
o fogo, a água fervente,
as brasas, o licor de café,
as balas de aníz...
Estou a contemplar os gomos
da laranja do meu inferno,
as sombras que me puseram de quatro,
de oito, de nove milhões...
Chumbo derretido sob o peito
da planta mãe de todas as plantas,
eu, o simples mortal,
o espírito brincalhão,
a criança que nina as estrelas,
o arco esticado,
a flecha arremessada
É nessa hora que os portões da prisão
de Creta, se abrem
( edu planchêz )
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário