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sábado, 9 de novembro de 2013
AZUL
Por essas horas,
ouvindo "Coração Selvagem",
longe dela, perto de mim,
ao lado do perfume...
As quatro e cinquenta e três,
as quatro e cinquenta e quatro,
no relógio, meu coração, não anda;
nesse carro, vento e velocidade,
beijos, grãos de areia,
o teu rio barrento, a linha do Equador
de todas as nossas viagens
Na Chapada do Corisco,
o Anjo Torto de longos cabelos
conheceu as altas voltagens
que andam me procurando
Meu bem,
na taça de cerveja tenho uma pérola
para você usar como lanterna
por dentro da noite,
para me achares nos lençóis do céu
Minha casa, o céu,
meu reino,
o que você usa para se manter azul
( edu planchêz )
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