"Amor, para ajudar você no poema...
a foto foi feita hoje no final
da tarde da porta da minha cozinha quando estava falando com você,fiquei inspirada e olhei para o sol no final da tarde de minha Teresina."
( V. A.)
O mergulho do sol de doce de buriti,
se deu de uma amada janela,
de uma cajuína janela,
dos olhos da moça...
Torquato Neto é aquele sol,
os rabiscos que aquele soldeixa no papel azul
que envolve o Parnaíbanos dias de muitos coriscos,
nos dias que as histórias ribeirinhas
se encontram com as históriasdas montanhas
"Toda rua tem um rio",
tem sua fonte de amor rosado,
as mãos que escrevem as frases
do desenho contidos nas fotografias
E vou Além Tejo, além redoma de cristal,
bem dentro da doce gota,
na boca do Anjo que amo,
na boca do pássaroque inventou esse país...
( edu planchêz )
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
No papel azul que envolve o Parnaíba nos dias de muitos coriscos
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
Fronte primitiva
Por direito, o Nobel de Literatura,
esse ano, deveria ser meu,
por tudo que fiz, por tudo que faço,
mereço vida melhor,
reconhecimento, respeito planetário
Eu, poeta absoluto,
mãos que fazem das letras joias,
pratos de alto requinte,
camas e tapetes
para todos deitarem
seus corpos e vozes
Preparado estou,
para na Suíça
receber a coroa de Orfeu
e Jorge Luiz...
mesmo sem tal prêmio,
há muito que esse arco
de ouro coberto de pedras caras
translada sob minha fronte primitiva
( edu planchêz )
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
sendo sincero, conseguindo só ir dormir agora, sou extremo existencialista, podem até dizer "quem pensa muito não vive", mas como viver sem pensar? Juro que tento, busco a normalidade, as horas comuns do cotidiano, mas é uma luta perdida, de experimentalista, de um insone, de um que passou pelas trevas noites da Casa do estudante Universitário e se entupiu de fantasmas e livros, um que quer sempre esticar a noite ao máximo...
( edu planchêz )
( edu planchêz )
A onda encantada do quarto sol amarelo
O retrato de Dorian Gray,
o retrato de Edu Planchêz,
que está,
que já esteve em muitas paredes,
hoje é um retrato
no fundo de algum bolso
de um alguém
que esteve na segunda grande guerra,
no último reinado de Napoleão,
nas ruínas de Pompeia pensada,
nos cruzamentos das ruas
que não te conhecem,
entre os vagões do trem azul,
nos olhos do boneco de neve
erguido pelas mãos do avô de meu avô
paterno ainda menino
num dos campos de Toulon
no inverno de 1886
Como esse passado
que imagino ser nesse agora verdadeiro,
está presente no sentimento
que se espalha na roda viva,
no carrossel dos muitos milênios,
no ovo que ora se cura
de uma grave molestia
para estampar no horizonte
a onda encantada do quarto sol amarelo
( edu planchêz )
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Sua mansão
Sua mansão é o ardor de tudo que dança
e canta em nossas crateras iluminadas,
em nossos vulcões amanhecidos
sob a carola das flores.
( edu planchêz )
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