Total de visualizações de página

sábado, 28 de dezembro de 2013

No Mato




Eu e meu filho atados a pedra
bem ao alto do Pontal 
dos Recreio dos Bandeirantes, 
ao Rio de Janeiro ancestral 
de Nicolas Durand de Vellegagnon,
as badeirolas das muitas nações,
a quilha e ao timão
da nau que sempre corre nos sonhos
dos que se entregam

Dentro da boca dos antigos canhões,
encontro o peixe, 
o crustáceo descendente 
da luz dos florões do novo velho mundo,
tudo isso, me leva a Olinda,
a Mauricio de Nassau,
ao ser que ora me encanta
emergida no mato

  ( edu planchêz )

Nenhum comentário:

Postar um comentário