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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Se é pra pensar, vamos pensar, abrir as janelas e as portas da visão privilegiada, as pessoas pixam a estátua de Drummond, eu mesmo me pixo e pixo teus neurônios com a tinta saída das coisas que toco, da visão panorâmica do mor mar de Copacabana que nos cospe nos olhos a reza orgânicas dos malditos poetas que somos, se vocês não devorarem livros, serão devorado pelos caninos da miséria dos que odeiam livros; mas como mostrar o que Manoel Bandeiras plasmou entre a vida e a morte? Parece que não escrevo para ninguém, na real, não escrevo mesmo, escrevo pra mim, e se escrevo pra mim, escrevo pra você que tb pisa o mesmo chão que nos lambe. 
( edu planchêz )

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