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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ajoelhado diante do que em mim dói




"Nostradamus, que nada ignorava da linguagem dos números nem do significado dos arcanos maiores do tarot, tinha desenhado numa das paredes do seu quarto esta carta ( O Mundo), que representa o cosmos de onde ele pretendia extrair o conhecimento astrológico divinatório."


Do abismo ao céu, 
sou eu aqui nesse momento 
ajoelhado diante do que em mim dói,
a literatura me ajuda a vencer
mais esse desafio,
mais essa muralha 
por mim mesmo edificada,
olho para as coisas...
e pergunto:
"Pai", por que me abandonaste?"
Mas, na real, 
eu mesmo me abandonei,
esse "Pai", 
se deitado aqui dentro está,
a missão de ergue-lo, 
é de minha decisão

Aqui sofrendo, 
buscando na intuição
as chaves, as saídas da cela
em que me meti...

Brancas são as luzes,
verdes, as ervas que devo comer,
o remédio presente no intante

Tudo muito bonito, bem escrito,
mas a dor se manifesta,
se faz o centro da minha preocupação,
o centro do que devo enfrentar
rumo ao vigente crescimento

Há um fio de prata, 
um fio de sangue,
um novelo metálico 
espetando meu estômago
Os palácios de minha alma
ora pacíficos, estremecem,
sente os abalos sismicos,
balançam no tempo,
no dia de hoje;
mas vos falo,
que aqui tem um Samurái,
um filho do Bhuda

  ( edu planchêz )

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