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quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Árvore
Não li todos os livro que queria, que tenho,
me sinto pequeno
diante dos que estão em minha estante
Em minhas mãos, tenho "A montanha mágica"
de( Thomas Mann ), há poucos centimetros..."Eneida" de Virgílio...
Estou passando a vida a limpo,
largando coisas,
retomando o que nunca deveria
ter ficado de lado
Houve tempo perdido, houve tempo ganho,
houve tempo, haverá tempo,
que tempo?
Sou mesmo pequeno, mínimo,
ínfimo, minúsculo,
um pontinho,
um nada que precisa chorar
e renascer
Nessa noite, volto para os duendes,
para as flores e suas fadas,
para os pássaros do Cacique Arranca Toco,
meu padrinho, guia de meu pai,
mentor de tantas alegrias,
gratidão!
Sei que hoje posso voltar a abraçar
as generosas árvores,
mergulhar nos nectares do inconsciente,
nas dimensões mais profundas
sem o medo e o risco de me perder
como um dia me perdi para sempre,
e para sempre me encontrei,
cheguei aos meandros dos desertos,
aos oásis de meu mestre
do espírito humano
( edu planchêz )
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