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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Eles deram as mãos e pularam do trem




Eles deram as mãos e pularam do trem,
não temeram o precipício,
a boca aberta do precipício,
estavam nos braços adorados do amor,
do que não tem nome...
estavam nos laços, 
nos cachos dourados dos cabelos 
do pequeno príncipe

E a chuva de prata e cerejas chegou,
chegou o que Arthur Rimbaud chama
de o Natal sobre Terra, 
chegou eu e você, 
chegou a água dos olhos das flores,
você vestida de florista

Eles pularam de olhos fechados,
de um balão dirigivel,
de uma nave Egipcia,
de uma gôndola, da arca de Noé,
de um bombardeiro apátrio

E seguiram por terra e por mar,
juntando os filhos do carvão
e do carbono, as crianças do Novo Aeon,
o sonho persa de Jim Morrinson,
as sedas e os as iguarias
que vieram do extremo oriente,
do alto mar do Capitão Jack London

E vieram os filmes, a novelle vague,
o cinema novo, o surrealimo,
os bilhões de holofotes
e aquilo que o meu pensamento não viu

     ( edu planchêz )

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