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terça-feira, 19 de novembro de 2013

AVELÃ




Nenhum assunto povoa-me,
mas, vos garanto,
que o maior de todos os assuntos,
sou eu mesmo,
tua voz e a minha,
os temas que aos poucos irão surgir
diante "desses olhos,
que um dia a terra há de comer",
que um dia, que é o dia de hoje,
flutuam sob as bolhas sonoras
da Baia da Guanabara

Logo, logo, o simbólico avião,
há de decolar...
deixando para trás e para frente
o que sonhamos no dia de hoje
e no dia de ontem...

Terra dos vinte raios d'oiros,
das treze caras pintadas
com a tinta do que comes,
do que bebes sob os afagos
das estrelas de Escorpião,
guias primeiras dos caminhares
de meu filho,
de meu anel de brilhates
e safiras,
de turmalinas e águas marinhas

Tudo tão simples,
tudo cabe na concha da mão
que pega no pote de ceramica
a tâmara e a avelã 

  ( edu planchêz )

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